segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Séries: Ally McBeal e Eli Stone - Quando a loucura é mais divertida que a normalidade!

Sabe quando você fala sozinho, tem uma música tema na sua cabeça que não consegue parar de ouvir e vê coisas que não existem somente porque usa demais a sua imaginação? Pois bem, o seriado Ally McBeal trazia exatamente essas premissas. O ano era 1997, e o canal Fox americano apresentava o episódio piloto do que seria a mais divertida e criativa série sobre advogados da História. Passamos a acompanhar as desventuras da advogada Ally McBeal (Calista Flockhart) e seu desejo de encontrar o seu príncipe encantado para se casar e poder ser uma pessoa realizada emocionalmente e profissionalmente.

Dentro de um escritorio de advogacia, em Boston, éramos convidados a conhecer uma galeria de personagens marcantes, a começar pela protagonista. Ally era uma advogada que ainda nutria amores pelo seu primeiro amor, o garoto da vizinhança, Billy (Gill Bellows) que foi junto com ela para a universidade, mas que acabou terminando o namoro e indo embora da cidade. Por ironia do destino Ally volta a reencontrá-lo na mesma firma de advogados em que foi trabalhar, mas não contava com o fato de Billy estar casado com outra advogada, Geórgia (Coutney Thorne-Smith, recém saída da série Melrose Place). A firma tinha como sócios fundadores Richard Fish (Greg Germann) que só pensava em lucrar e John Cage (Peter MacNicol), que acredito eu, era o par perfeito para Ally, tão maluco quanto a própria. Mais para frente, somos apresentados a outros advogados que vem a integrar a equipe, Nelle (Portia De Rossi) e Ling (Lucy Liu, antes do sucesso com as Panteras). Ally ainda dividia o apartamento com outra advogada, Reene (Lisa Nicole Carson), e era atormentada pela sua secretária fofoqueira, mas engraçadíssima, Elaine (Jane Krakowski).


Tive o prazer de assistir novamente as três primeiras temporadas (de um total de cinco) da série, e é incrível notar que a série não parece “datada”, ou seja, continua exatamente perfeita de se assistir. Pena que a Fox brasileira ainda não tenha tido o bom senso de lançar as duas derradeiras temporadas, uma verdadeira afronta ao público brasileiro.

David E. Kelley, foi o autor dessa série que já nasceu Cult. Não me recordo de nenhuma série que tivesse como parte de seu elenco a cantora das músicas apresentadas nos episódios, sorte de Vonda Shephard que representava ela mesma. Mas Vonda não foi a única cantora que deu as caras em Ally McBeal, apreciamos a presença de nomes como Barry White, Al Green, Sting, Elton John, Anastácia, Whitney Houston, na quinta temporada Jon Bon Jovi (como interesse romântico de Ally na última temporada) e Josh Groban,que mostrou todo o seu talento cantand

o You’re Still You e To Where You are em dois episódios distintos na quarta e quinta temporada.

Vale ressaltar a presença de Robert Downey Jr. como Larry, o terapeuta e namorado de Ally na quarta temporada, ele era praticamente o príncipe encantado de Ally, mas Downey Jr aprontou e foi preso na época tendo assim de deixar a série.


"Homens são como chiclete depois que a gente masca, eles perdem o sabor." Ally McBeal


"É um problema ser bonita Nelle. Só homens bonitos nos convidam porque são os únicos que acham que vão ter uma chance. E homens bonitos são chatos. A vida é tão injusta..." Ling


Ling : "Se uma mulher é boa de cama os homens logo a chamam de vadia"
Elaine: "Eu sou boa de cama !! Aahhh... mas eu sou vadia"


"Não se pode apostar no amor, é uma ponte insegura. A única coisa que podemos guardar no banco é dinheiro. Ganhe bastante grana e tudo mais acontece. Citação minha: "Fishismo". Richard Fish


"Você me fez acreditar em coisas que não via. Sinto falta disso" Billy



Ally McBeal ganhou alguns prêmios televisivos (Emmy / Globo de Ouro) além de ter sido indicada em várias outras categorias em que não recebeu o prêmio.


A série deixou uma legião de fãs e saudades até que em 2008 surge Eli Stone, o equivalente masculino de Ally.

A série, dos produtores Greg Berlanti ("Brothers & Sisters", "Dirty Sexy Money", "Everwood") e Marc Guggenheim ("Brothers & Sisters", "Law & Order", "O Desafio"), conta a vida de Eli Stone (Jonny Lee Miller), advogado na cidade de São Francisco que trabalha como defensor de grandes corporações. Eli passa a ser atormentado por diversas alucinações, como a visão de George Michael cantando em sua sala de estar. Ao procurar o irmão médico, Nathan (Matt Letsher), o advogado descobre um aneurisma cerebral e que não existe cura para sua doença, tal fato poderia ter sido hereditário, uma vez que seu pai apresentava comportamento igual embora todos pensassem que fossem efeitos do alcoolismo.

Eis que a secretaria (Loreta Divine – simplesmente “divina” nesse papel engraçadíssimo) de Eli indica um tratamento alternativo com o Dr Chen, um acupunturista especialista em medicina holística. Eli passa a mudar de atitudes, termina o noivado, passa a ser o “tutor” de uma advogada em início de carreira, pega casos menores e quase sempre considerados impossíveis de se defender. As visões de Eli passam a ajudá-lo nas resoluções dos casos como se ele fosse um profeta moderno. O elenco ainda conta com a presença de Victor Garber (Jordan Wethersby), Natasha Henstride (Taylor Wethersby), Loretta Devine (Patti), Sam Jaeger (Matt Dowd), James Saito (Dr. Chen), e Julie Gonzalo (Maggie).


A primeira temporada conta com apenas 13 episódios e a segunda temporada tem mais 13. Infelizmente, como sempre na TV, programas com idéias originais e interessantes não duram muito tempo e a série foi cancelada esse ano após a produção desses 26 episódios, dizem que por ter baixa audiência. Resta-nos agora esperar que em breve surja um novo advogado amalucado para nos fazer rir e chorar. Por enquanto poderemos acompanhar essas duas grandes séries em DVD... isso se as derradeiras temporadas forem lançadas.


Boa diversão!!!


Alexandre B. Lima

Um comentário:

  1. Rafael e Alexandre meus parabéns pra vocês !! atitude é tudo na vida e vocês tiveram uma excelente atitude!! Show!!! mirian souza

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