segunda-feira, 10 de maio de 2010

WE’RE BACK ... to the 80s!!!

Vamos lá... estivemos por um tempo afastados de nosso blog, mas no decorrer do último final de semana resolvemos voltar a escrever. Nossa motivação: o filme Julie e Julia. Não comentarei muito agora sobre ele, vale uma conferida principalmente se você curte os assuntos do nosso blog – cinema e gastronomia, dizei apenas que uma de suas personagens principais nos inspirou a voltarmos do ponto em que havíamos parado.

Qual seria o melhor assunto para essa volta? Difícil escolher um assunto, ainda mais que temos tantas novidades, eu apaixonado pela série Glee e cheio de filmes os quais eu gostaria de tecer comentários enquanto que o Rafa está cheio de receitas novas e dicas cada vez melhores... lá se vão as nossas chances de seguirmos uma dieta!!!

Bom, ultimamente o cinema anda reciclando todo e qualquer filme que fez sucesso relativo no passado, exemplo disso estreou neste último final de semana A Hora do Pesadelo – A Nightmare on Elm Street(eu ainda não fui assistir), filme que traz para as novas gerações o mais célebre vilão dos filmes de terror da década de 80, FREDDY KRUEGER!!!

Já que ainda não assisti ao filme para poder comentar, resolvi recordar um pouco os anos 80, na verdade o finalzinho dos anos 80. Refiro-me ao finalzinho dos anos 80 porque tanto eu quanto o Rafa éramos apenas crianças, então fica mais fácil falar do que realmente lembramos. Como sempre amei desenhos e seriados, minha infância se forma através de recortes de imagens de ambos. Lembro-me de correr pra frente da TV para acompanhar a incessante busca pela volta pra casa da galerinha de Caverna do Dragão, de vibrar com as lutas dos Thundercats, Silverhawks, He-man e She-ra e tantos outros. Lembro-me como se fosse hoje, de acompanhar séries como Super Vicky, A Bela e a Fera, MacGyver(Profissão Perigo), Os Pioneiros, V – A Batalhar Final, Sitio do Pica Pau amarelo, Spectroman, Ultraman, Ultraseven, As Panteras, Manimal, Voyagers, Automan, O Elo Perdido, Mulher Maravilha, Homem-Aranha, Shazam, Super Máquina, Robô Gigante, Vingadores do Espaço, The Banana Split Show, Alf – o E.T.eimoso, Moto Laser, O fantástico Jaspion, Changeman, Jiraya, ... ufa, tanta coisa!!! Levaria posts e mais posts para comentar cada uma delas aqui!

Volto então para os filmes, caramba como eu morria de medo do Freddy, mesmo assim eu me arriscava junto com a Ana(minha irmã mais velha) a assistir... pior de tudo? Fredy era o vilão que não atacava quando você estava acordado, era o pior de todos os vilões, ele esperava você dormir. Aí que entrava o verdadeiro perigo de ser uma criança nos anos 80 e assistir à Hora do Pesadelo, como conseguir pegar no sono depois? A verdade? Recorri diversas vezes à cama dos meus pais!!! Mesmo assim não posso negar que era uma verdadeira aventura. Será que hoje em dia ele assusta tanto quanto antigamente? Vou analisar, embora já posso adiantar uma coisa, nós éramos muito mais inocentes naquela época.

Falei, falei e acabei não falando quase nada... ou falei? Sei lá!!! O que realmente importa é que estamos de volta, seja no passado ou no presente, logo traremos nosso ponto de vista sobre tudo o que realmente nos interessa, se você está lendo isso agora e tem alguma opinião fique a vontade para deixá-la aqui.

Opa, já ia me esquecendo da trilha sonora... O que ouvíamos? Ok, como éramos crianças então o certo seria dizer Xuxa, Trem da Alegria, Angélica, Lucinha Lins, Balão Mágico, etc, mas não podemos esquecer também da nossa listinha das internacionais favoritas:


Forever By Your Side - Manhattans

Please don’t go girl – New Kids on The Block

True – Spandau Ballet

Don’t Dream it’s over – Crowded House

The Look – Roxette

With You All The Way – New Edition

You Got It All – The Jets

Somewhere Out There – Linda Ronstadt

Just Once – James Ingram

Thriller – Michael Jackson


Veja os videos no Youtube e boa viagem!!!


Abração!!!

Alexandre B. Lima



sábado, 21 de novembro de 2009

Fusion Food

“Fusion Food” ou Cozinha de Fusão

Alguns chamam de técnica e outros de movimento a reinterpretação dos métodos e insumos utilizados na produção de um prato antes não imaginado. Acredita-se que a “fusion food” tenha alavancado nos meados dos anos 70 com a chegada da “nouvelle cuisine” (movimento que visava à transformação de alimentos simples do campo em requintados pratos de uma cozinha contemporânea).

Com esse movimento de transformação e aprimoramento de técnicas e métodos de cocção, surgiu a “fusion food” que combina técnicas clássicas de uma determinada culinária regional aliadas a alimentos de outra região ou país. Esse novo conceito de gastronomia amplia a criação de novos pratos e colabora ricamente na valorização regional e estética dos alimentos, pois recria e enriquece uma técnica já utilizada e adiciona novos componentes com o intuito de fusão de sabores e sensações antes não experimentados.

Este movimento que teve como seus principais representantes os irmãos Jean e Pierre Troigros, Paul Bocuse, Michel Guérard, Alain Chapel, surgiu na França e rapidamente conquistou cozinhas e cozinheiros do mundo todo, através de uma nova forma de olhar as matérias-primas.
Com o movimento da Nouvele Cuisine muitos cozinheiros franceses saíram pelo mundo para mostrar esta nova forma de combinar métodos e matérias-primas.

No Brasil podemos citar Laurent Suadeau, Emanuelle Bassoleil, Erick Jacquin, entre outros que vieram como discípulos de grandes chefes franceses e depois fixaram raízes no Brasil.
As combinações não são lineares, mas visam extrair o melhor de cada alimento incorporando-o a uma técnica que o valorize e proporcione algo inovador ao paladar de quem degusta essa maravilhosa cozinha de fusão.

Assim surgiu a “fusion food”, ou seja, utilizando-se de técnicas francesas com ingredientes brasileiros, ou utilizando-se técnicas brasileiras com ingredientes italianos, enfim, independentemente da origem o que aconteceu com a “fusion food” foi que em busca de novos sabores, combinações e possibilidades fundiram-se ingredientes, técnicas, criatividade, paixão e inovação. Espero que todos consigam enriquecer seus pratos com técnicas clássicas em fusão com os alimentos nossos do dia-a-dia, recriando novos sabores e sensações. Bem vindo à fusão do paladar.
Por falar em cozinha de fusão, nessa semana fizemos um prato muito interessante e de sabor muito agradável na faculdade e acredito que ele se encaixe perfeitamente aqui, pois combina uma técnica italiana de preparar uma massa, o “gnocchi” com um ingrediente puramente brasileiro, a banana da terra.

Gnocchi de Banana com Caramelo de Canela



Ingredientes

500 gramas de banana da terra
1 ovo
1 colherinha de chá de manteiga
5 colheres de sopa de açúcar refinada (opcional)
Farinha de trigo (quanto bastar)

Modo de Preparo do Gnocchi:


Leve as bananas (com casca) em um refratário para assar por mais ou menos 20 minutos em forno alto. Quando a casca das bananas estiver escura e a banana estiver bem macia ao espetar um garfo ou palito, retirar do forno, descascar e amassar as bananas em ponto de purê. Deixar esfriar por completo. Colocar a banana em uma travessa, acrescentar o açúcar (opcional), o ovo e ir acrescentando pouco a pouco a farinha de trigo (+ ou – 100 gramas). A massa não deve ficar dura e não se deve sovar para não desenvolver o glúten da farinha e torná-la um pão. Deve-se incorporar a farinha de trigo até formar uma bola, o centro da massa fica grudento mesmo. Enrolar a massa em palitos polvilhando pouca farinha de trigo e cortar em pedacinhos. Levar para cozinhar em água fervente por mais ou menos 4 a 5 minutos. Escorrer e reservar.

Modo de Preparo da Calda de Caramelo de Canela:


Em uma panela colocar 200 gramas de açúcar cristal ou refinada, acrescentar 100 ml de água e duas canelas em pau. Levar para ferver até dourar o açúcar (não mexer com a colher para não açucarar). Apenas misturar a calda girando a panela com o movimento do pulso. Quando a calda estiver dourada, acrescentar mais 50 ml de água e deixar reduzir o caldo por mais uns 3 minutos. Servir imediatamente a calda sobre o prato de gnocchi. Vide foto.

Sugestão: Servir o gnocchi quente, com a calda morna e uma bola de sorvete de creme.



Bom apetite!

Rafael Furtado.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Reinventando a Fama!

Nesse final de semana, resolvemos passar o sábado em uma sessão dupla de cinema com gêneros bem distintos, assistimos ao horror/suspense Jogos Mortais VI (esse vai merecer uma postagem só sobre a cinesérie) e a refilmagem do já hoje cult Fama, de Alan Parker.
Vou me ater apenas em Fama. O Filme original de 1980 contava a historia de um grupo de jovens que faziam testes e consequentemente cursavam a Escola de Artes Performáticas de Nova York. O diretor Alan Parker (do também musical Evita) fazia-nos acompanhar os sonhos, os desejos, as decepções e a realidade da vida adulta, afinal de contas, alcançar a esperada “fama” não é nada fácil. Com seu filme, Alan conseguiu seis indicações aos prêmios Oscar faturando os de trilha sonora e canção original. Alguém por aí ainda não ouviu ou não lembra da canção tema FAME?!!! Opa, e não vale falar que lembra da versão de Sandra de Sá! O filme gerou ainda na década de 80 uma série homônima que durou algumas poucas temporadas.
O “FAMA” 2009 é dirigido pelo estreante de 25 anos de idade Kevin Tancharoen, todo o contexto do filme anterior está lá, a premissa é basicamente a mesma e vai desde as audições até o dia da formatura, tudo isso com uma roupagem nova. Os adolescentes de hoje são completamente diferentes dos de 1980, e devo admitir que me senti como se assistisse a mais uma das produções do Disney Channel, turminha bonitinha cantando e pulando por todos os lados bem ao estilo de High School Musical ou Camp Rock.


O filme carece de cenas que fiquem gravadas em nossa mente, e posso aqui exemplificar citando duas do original:
- a cena em que somos apresentados a canção tema (Fame) com os alunos saindo às ruas e parando o trânsito em Manhattan.
- a cena em que Paul McCrane canta baixinho (Is it ok if I call you mine) acompanhado apenas de seu violão na janela de seu apartamento – simplesmente inesquecível.
Não podemos negar que as coreografias são boas. A música tema toca apenas nos créditos, mas ainda assim somos agraciados com a belíssima Out Here on my own, acompanhada como no original por um piano. Concluindo, não acredito que nenhuma das novas músicas fará sucesso. Tenho certo pé atrás com refilmagens, ainda mais com essa atual fase de Hollywood onde tudo se copia (esse é um outro tema que merece uma postagem especial). Espero que a geração de hoje veja o Fama atual da mesma forma como os jovens dos anos 80 viram o original, assim quem sabe um dia bem mais para frente eu possa voltar aqui e falar de uma “refilmagem de uma refilmagem Cult”.

Só para constar, andamos um pouco ocupados e não atualizamos o blog com tanta frequência como antes, mas vamos postando a medida do possível.
E como diz a música do filme: “You ain't seen the best of me yet
Give me time, I'll make you forget the rest.”

Até mais pessoal!!!

Alexandre B. Lima